“Assim já não sou em quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim” Gálatas 2.20
Hoje é dia de finados. Dia em que nos lembramos dos que já se foram e que guardamos em nossa lembrança e com carinho em nossos corações. Mas, por que será que esse dia é pouco lembrado? Por que para a maioria das pessoas o que importa mesmo é o feriado?
Talvez uma das respostas que podemos ter é que as pessoas de um modo geral não param para refletir, não querem ou não gostam de pensar no morrer. As pessoas querem viver e viver bem, e assim nossa sociedade não abre espaço para refleti-lo, o pensar no morrer.
Querer viver não é e nunca será um problema. A questão é onde temos vida. O apóstolo Paulo afirma que temos verdadeira vida através da fé e assim Cristo passa a viver em nosso coração. E viver em Cristo é saber que nossa vida aqui é apenas o começo de tudo. Cristo é a ressurreição e a vida (Jo 11.25) e crendo nEle podemos afirmar e entender porque Paulo disse aos Filipenses (1.21) “pois para mim viver é Cristo, e morrer é lucro”.
Quando olhamos a vida e a morte pela fé em Jesus, passamos a ver o dia de finados de uma forma especial. Além de lembrarmos dos que já se foram, passamos a entender também que nossa vida em Jesus nos leva ao morrer na bem-aventurança, ao morrer na Graça do SENHOR, e a saber que a morte não é o fim; e dizer como Lutero: “no meio da vida, estamos na morte e no meio da morte estamos na vida” (sermão de preparação para a morte, 1519).
Refletir, pensar e não desprezar e morte e o dia de finados é um exercício e um testemunho da fé cristã. Amém.
Rev. Renato Rodrigues Farofa
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